Lucas Lima abriu o coração sobre paternidade e mostrou, com transparência, que esse papel vai muito além dos aplausos ou das aparições nas redes sociais. Para ele, ser pai é um compromisso constante, repleto de inseguranças, renascimentos pessoais e da certeza de que a essência do que realmente importa está nas pequenas atitudes do dia a dia.
Em suas reflexões, Lucas admite que nem toda área de sua vida lhe causa segurança — profissionalmente, como filho, irmão ou amigo — mas afirma que existe um espaço no qual ele se sente firme: o de pai. Essa afirmação surge de uma percepção de responsabilidade e amor que o transforma de dentro para fora, moldando não só sua visão sobre si mesmo, mas todo o seu modo de pôr-se no mundo.
Um dos pontos centrais do que ele compartilhou é como ele lida com o julgamento alheio. Lucas evita rotular-se como “bom pai”, convencido de que essa avaliação só será legítima no futuro, quando seu filho estiver crescido. Ele entende que a paternidade não é uma etiqueta que se exige ou impõe, mas uma jornada em construção — invisível aos olhos de muitos, mas intensa para quem vive.
Para Lucas, o Dia dos Pais deixou de ser apenas uma data comemorativa e passou a representar algo muito maior: um renascimento. Ele descreve que se tornar pai significou renascer não uma só vez, mas continuamente, à medida que atravessa fases novas com o filho Theo. Cada conquista infantil, cada desafio emocional ou cada temor desconhecido é, para ele, um convite para crescer.
Ele confessa que tem insegurança — “na autoestima, no desempenho profissional, nas demais relações” —, mas quando se trata de Theo, essas inseguranças dão lugar a uma clareza quase radical: “Se tem uma área da qual eu não duvido, é esta”. Essa segurança não vem do acerto perfeito ou de elogios públicos, mas da vivência intensa, cotidiana, de cuidar, ouvir, estar presente.
Lucas também frisa que muitos percebem apenas o que parece fácil: a figura paterna idealizada, os momentos bonitos, as fotos com o filho. Mas ele garante que é justamente no ordinário — nas noites em claro, nas dúvidas sobre o futuro, na necessidade de escolher prioridades — que se revela a paternidade mais verdadeira. E, nesse mosaico, o importante não é nunca errar, mas não desistir, continuar ajustando-se, estar disponível.
Outro ponto de reflexão é a privacidade — um tema que dos dois lados ele e sua ex-parceira tratam com cuidado. Eles escolheram proteger a imagem do filho, mantendo sua exposição controlada. Essa decisão mostra que, para Lucas, ser pai também é saber equilibrar a visibilidade com respeito, amor e proteção. É permitir que o filho tenha espaço para construir sua própria identidade sem pressa ou pressão externa.
O que Lucas Lima propõe, em suma, é uma redefinição: a paternidade não é um papel com rédeas prontas, mas uma vocação que evoca humildade, vulnerabilidade e presença. Ele mostra que o que realmente importa não é ser perfeito, nem acumular aplausos, mas fazer com que cada gesto — por menor que pareça — seja marcado por amor consciente.
E é justamente nesse amor consciente que ele aposta suas certezas: o valor da rotina, o poder do respeito, a beleza de ser pai todos os dias, mesmo quando nada está perfeito. Afinal, para ele, as raízes mais profundas da paternidade sempre estarão nos detalhes.